Participei no sábado de um Seminário que falava sobre humanizaçao da Escola. Lá discutiu-se a postura do professor diante do seu ofício e a necessidade de assumirmos o nosso papel social. Aquilo que nos cabe neste latifúndio, na realidade não é pouco. Penso e repenso minha prática, das tantas vezes em que busquei nos meus pares uma alternativa e que ouvi frases alentadas como "não tem jeito". Se não tem jeito, meu Deus, o que eu faço por aqui?
Por outro lado, muitas vezes, tal qual uma ilha, professores tentam sozinhos, fazer o verão pras outras andorinhas. De que jeito agir individualmente num espaço de ação coletiva?
Quando se fala de humanização da Escola, reflito: temos agido com humanos? As gestões estão interessadas no lado humano do professor?
Outra questão latente no que diz respeito em assumir a nossa função social relaciona-se diretamente com a nossa formação. O professor é um profissional que nunca está pronto. Estudar é um outro lado do nosso fazer. Ler é mais que uma necessidade, e o que deve ser um prazer, tem que ser pra nós uma prática.
Está mais do que na hora de pararmos de procurar culpados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário