segunda-feira, 4 de maio de 2009

Só eu.

Passam dias e noites, noites e dias e eu convivo pacificamente com meus irmãos.
Me misturo às notícias, convivo alegremente com meus pares, debato o preço do pão e o as últimas do futebol. Empurro carrinhos no supermercado, compartilho receitas de bolo, porém o tempo todo estou irremediavelmente só.
Uma sensação de estranheza e descolamento do mundo que me cerca vive a me atormentar.
Sento entre as multidões em torno da vida, mas vivo sozinha. O peso da realidade me alquebra, por vezes choro no chuveiro.
Conto piadas, passo emails, resolvo tantos problemas, entretanto me sinto oca.
Me culpo por ser infeliz e fico mais infeliz ainda.
Tenho medo, mais do que está dentro de mim do que o que está fora. Alguns dias quero sair porta fora e nunca mais voltar.
Me sinto horrível ´por não ser grata, por não dar glórias pelo que tenho. Alterno creduilidade com cetismo.
Quero não trabalhar.
Tem dias que não quero nem pentear os cabelos.
Tô mal .