segunda-feira, 4 de maio de 2009

Só eu.

Passam dias e noites, noites e dias e eu convivo pacificamente com meus irmãos.
Me misturo às notícias, convivo alegremente com meus pares, debato o preço do pão e o as últimas do futebol. Empurro carrinhos no supermercado, compartilho receitas de bolo, porém o tempo todo estou irremediavelmente só.
Uma sensação de estranheza e descolamento do mundo que me cerca vive a me atormentar.
Sento entre as multidões em torno da vida, mas vivo sozinha. O peso da realidade me alquebra, por vezes choro no chuveiro.
Conto piadas, passo emails, resolvo tantos problemas, entretanto me sinto oca.
Me culpo por ser infeliz e fico mais infeliz ainda.
Tenho medo, mais do que está dentro de mim do que o que está fora. Alguns dias quero sair porta fora e nunca mais voltar.
Me sinto horrível ´por não ser grata, por não dar glórias pelo que tenho. Alterno creduilidade com cetismo.
Quero não trabalhar.
Tem dias que não quero nem pentear os cabelos.
Tô mal .

3 comentários:

Dois cigarros e um café. disse...

A maior dor de estar sozinho é quando vc se dá conta que realmente está sozinho, enquanto existe a ilusão, estamos bem, quando ela se vai...

Sei como se sente, na verdade eu sempre estive só, por obrigação ou por escolha, resolvi que seria maravilhoso eu gostar da minha própria companhia, porque com essa, eu teria que viver para sempre.

PS: Foi ao teatro, Flor? Como foi?

Uma beijoca ^^

~*Rebeca*~ disse...

Adorei!

Dois cigarros e um café. disse...

oi minha querida!

Vc falou sobre os cabelos, vim aqui compartilhar.
Duas coisas, descobrir com um cabelereiro seu real tipo de cabelo, assim vc pode comprar as coisas certinhas pra ele.
Outra coisa, honney bepantol líquido, uma tampinha no creme de massagem, MILAGROSO, barato, dura horrores, uma vez por semana e ó. maravilha.

Beijocas e saudades de vc.
Gosto muito de ti, cara.
;)